sábado, 31 de outubro de 2009

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

O DIREITO E TER DIREITOS

Um milhar pessoas participou, dia 17, numa manifestação em Madrid pedindo a revogação da nova Lei de Imigração, considerada um grave retrocesso para os direitos dos imigrantes. Os manifestantes, convocados por quase 70 associações de apoio aos imigrantes, percorreram as ruas da capital espanhola exibindo, entre outras, uma faixa com os dizeres “Paremos a reforma da Lei de Imigração. Temos direito a ter direitos”. O protesto decorreu ainda em mais nove cidades espanholas. A reforma da lei, segundo os organizadores, “consolida uma visão eminentemente policial da gestão das migrações, ligando perigosamente a crise à imigração”. Em Espanha, dos quase 46 milhões de habitantes 12% são imigrantes. Retirado daqui

terça-feira, 6 de outubro de 2009

ONU: RELATÓRIO DESMONTA MITOS SOBRE IMIGRAÇÃO


Algumas ideias feitas sobre a imigração no mundo são desmontadas pelo Relatório de Desenvolvimento Humano das Nações Unidas divulgado esta segunda-feira, que mostra que apenas um terço das migrações internacionais se dá de um país em desenvolvimento para um país desenvolvido: menos de 70 milhões de um total de 200 milhões de migrantes. A maioria desloca-se de um país em desenvolvimento para outro, ou de um país desenvolvido para outro. Além disso, o relatório mostra que a maioria das migrações são internas aos próprios países e que menos de 1% dos africanos migraram para a Europa.
O relatório traz assim uma nova luz aos debates sobre a imigração na Europa, em que aqueles que defendem o endurecimento das políticas de controlo de fronteiras e o levantamento de verdadeiros muros em torno de uma Europa-fortaleza sempre argumentam que o continente europeu não pode receber migrações maciças da África. Mas o relatório da ONU mostra que os povos dos países mais pobres são os que menos mobilidade têm - e é por isso que menos de um por cento dos africanos se mudaram para a Europa.
De facto, diz o relatório, "a História e evidências contemporâneas sugerem que o desenvolvimento e a migração caminham de mãos dadas: o índice médio de emigração de um país de baixo desenvolvimento humano é inferior a 4%, comparado com mais de 8% em países de altos níveis de desenvolvimento humano." Isto é, há mais emigrantes de países ricos, em percentagem, que dos pobres.
O relatório também mostra que a maior parte das pessoas desloca-se dentro do seu próprio país e não além-fronteiras. Estima-se que aproximadamente haja 740 milhões de migrantes internos e 200 milhões de migrantes internacionais - dos quais menos de 70 milhões saíram de um país pobre para um rico.
A maioria dos migrantes obtém melhoria nas suas vidas, na forma de melhores rendimentos, melhor acesso à saúde e educação, e melhores perspectivas de vida para os filhos. Por isso, uma vez ultrapassadas as barreiras iniciais e estabelecidos no seu destino, os imigrantes aderem mais facilmente que os locais a sindicatos ou grupos religiosos e outros, e a maioria sente-se feliz com a sua situação. Isto é, desde que lhes seja dada a possibilidade de se estabelecerem, os imigrantes integram-se com facilidade nos países de acolhimento.
Os que migram devido a insegurança ou guerra são cerca de 14 milhões e representam 7% dos migrantes no mundo. A maioria mantém-se próxima ao país que tiveram de abandonar, na esperança de retornar.Confira
aqui