sexta-feira, 17 de julho de 2009

SILÊNCIOS QUE GRITAM (VII) A MIGRAÇÃO E O JORNALISMO ACRÍTICO


Os média deveriam ser o alicerce da sociedade democrática que desafia a autoridade e oferece ao povo a oportunidade igual de aprender e participar. (Noam Chomsky)
No decurso da guerra fria, um jornalismo acrítico e de subserviência em relação a regimes liberais, eminentemente anti-comunistas, defensores e servidores do status quo e do grande capital, sempre se disponibilizaram para noticiar a problemática dos refugiados das ditaduras comunistas! Faziam-no duma forma parcial, arbitrária e subserviente
Hoje, apesar da “liberdade” finalmente conquistada, das regiões orientais da Alemanha, da Polónia, Roménia, Albânia, etc., o fluxo migratório não cessa de aumentar. Sobre esta realidade, os chamados jornais de referência remetem-se para um silêncio sepulcral! Com os muros a aprisionar palestinos na sua própria Pátria ou com a muralha americana a separar o México, a evocação do Muro de Berlim já não pode, obviamente, surtir o efeito de outrora.
Este império da mentira e da desinformação, continua na frente de combate pela manipulação da opinião pública à escala global e é igualmente responsável pela onda de xenofobia que ameaça os migrantes em geral e, em particular, os de origem árabe ou africana

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